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Júri
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Suzana Amaral
Nasceu em 1932 em São Paulo. Formou-se na Universidade de São Paulo e na Tisch School of the Arts, Films and TV da Universidade de Nova York. Dirigiu documentários e séries de televisão. Sua estreia em longas-metragens, A Hora da Estrela (1985), conquistou o Urso de Prata de melhor atriz para Marcélia Cartaxo no Festival de Berlim em 1986. Quatorze anos depois, dirigiu seu segundo longa, Uma Vida em Segredo (2000). Participa da 33ª Mostra com seu terceiro longa-metragem, Hotel Atlântico.
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Marco Bechis
Nasceu em Santiago, Chile, em 1955. Cresceu em São Paulo e Buenos Aires, onde trabalhou como professor primário. Em 1977, durante a ditadura militar argentina, exilou-se em Milão. Mais tarde, trabalhou como fotógrafo e videomaker em Nova York. Entre 1983 e 1987, dirigiu cinco curtas, além de vídeos experimentais. Em 1991, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Alambrado (1991). Realizou ainda Garagem Olimpo (1999, 23ª Mostra) e Filhos (2001, 27ª Mostra). Em 2004, fundou sua produtora, Karta Film. Seu terceiro longa, Terra Vermelha (2008), que competiu no Festival de Veneza, foi o filme de abertura da 32ª Mostra.
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Jean-Michel Frodon
Nasceu em Paris em 1953 e formou-se em História. Trabalhou como educador nos subúrbios parisienses e fotógrafo profissional antes de tornar-se repórter e crítico de cinema do semanário Le Point, de 1983 a 1990. Entre 1990 e 2003, foi crítico de cinema do Le Monde, o jornal mais vendido da França. De 2003 a 2009, foi diretor de redação da revista Cahiers du Cinéma. Como professor, lecionou na École Normale Supérieure, no Instituto Nacional de Ciências Políticas (SciencePo) e na Sorbonne. Escreveu, entre outros, L’âge moderne du cinema français (Flammarion, 1995), Robert Bresson (ed. Cahiers du Cinéma, 2008) e La Critique de Cinéma (ed. Cahiers du Cinéma, 2008). Escreveu o prefácio do livro A Rampa, de Serge Daney, lançado no Brasil pela Mostra em parceria com a Cosac Naify em 2007.
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Ali Özgentürk
Nasceu em 1945 na Anatólia, Turquia. Dirigiu e atuou em peças de teatro desde os 17 anos, quando foi preso por três meses ao montar Esperando Godot, de Samuel Beckett. In 1968, criou a primeira companhia de teatro de rua da Turquia, que foi proibida a partir do golpe militar de 1971. Durante a ditadura, foi preso quatro vezes. Formou-se em Sociologia e Filosofia na Universidade de Istambul em 1974. Depois de alguns curtas-metragens de ficção e documentário, começou a trabalhar profissionalmente com cinema como roteirista e assistente de direção de diretores turcos como Yilmaz Güney e Atif Yilmaz. Em 1980, dirigiu seu primeiro filme, Hazal, prêmio de melhor diretor estreante no Festival de San Sebastian. Logo depois, fundou a produtora Asya Film. Seu segundo longa-metragem, Cavalo (1982), ganhou Prêmio Especial na 7ª Mostra. Na mesma época, é preso por mais um ano após um novo golpe militar na Turquia. Depois de dirigir Su da nayar / Walter Also Burns (1987), foi levado duas vezes à Justiça turca e ameaçado com uma sentença de mais seis anos de prisão. Foi absolvido após uma petição internacional, mas o filme continua proibido na Turquia. Participa da 33ª Mostra com A Peça da Discórdia, seu nono longa-metragem.
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Goran Paskaljevic
Nasceu em Belgrado, Sérvia, em 1947 e estudou na Escola de Cinema de Praga. Desde 1969, dirigiu 30 documentários e 14 filmes. A ascensão do nacionalismo na Iugoslávia forçou-o a deixar o país em 1992. Em 1998, retornou ao país para filmar Barril de Pólvora, prêmio da crítica internacional no Festival de Veneza e no European Film Awards. Mas seus constantes ataques ao regime do ditador Milosevic lhe trouxeram mais problemas. Exilou-se novamente, desta vez na Irlanda. Voltou a Belgrado após a queda de Milosevic. É diretor de E Assim se Passam os Dias na Terra (1980, 4ª Mostra), A América dos Outros (1995, 19ª Mostra), Como Harry Virou uma Árvore (2000, 26ª Mostra), Sonhos de uma Noite de Inverno (2004, 28ª Mostra) e Os Otimistas (2006, 31ª Mostra). Em 2009, vive entre Belgrado e Paris. Participa da 33ª Mostra com o filme Luas-de-Mel.